quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cultura... Com prazer...



O prazer em estudar/aprender está no simples fato de querer ter conhecimento. Estar em um meio onde não se conhece o que é vivido é muito ruim, desta forma as pessoas buscam a cultura, sendo essa hipótese para casos simples como vivência e aprendizado cotidiano. Entretanto, é a necessidade de acrescentar em sua vida um conhecimento mais profundo, logicamente em um meio agradável a seu ver, o principal motivo para se ter prazer nessa relação, enquanto diversos aspectos desfavorecem a situação do ensino tornando mais precário.


O que ocorre é a dificuldade em mostrar aos pequenos estudantes, estes citados como futuro da nação, a importância de se adquirir este conhecimento, tendo em vista o fato de termos vivência suficiente para sabermos que quanto mais cultura melhor, mais “futuro na vida”.


Os diversos aspectos mostrados como obstáculos para um ensino de qualidade, como por exemplo, a falta de verba das escolas, pouca alimentação, dificuldade de acesso, entre outras, é sim de suma importância corrigi-los, como prova disso podemos observar a diferença de conhecimento em um aluno do subúrbio da cidade com o aluno de um bairro nobre da zona sul. Se fizermos um comparativo vamos observar o aluno do subúrbio que quer e gosta de aprender não tem tanto conhecimento quanto um aluno que não quer nada com estudos, estuda só por que tem que passar de ano.


Mas o que percebemos é a inexistência de uma fórmula exata para se ter prazer no aprendizado, é algo que cada um tem como interesse particular - tenho vontade de aprender isto e ponto – Esse prazer está diretamente relacionado, como já citado, em querer estar em um meio. O fato é que isso só acontece, na maioria das vezes, quando se tem a necessidade de aprender uma profissão, por tanto na faculdade, e mesmo assim ainda há uma matéria ou outra que não gostamos e não demonstramos nenhum interesse.


É aí que percebemos o conflito nessa relação que parece se tornar prazerosa tarde de mais, quando pequenos estudamos porque temos que estudar, quando jovens estudamos porque precisamos, e quando adultos estudamos pelo, finalmente, PROUVER.

2 comentários:

Fernando Corbo disse...

Penso que viver os fatos que servem de base para as hipóteses teóricas seja uma boa fórmula de apreciar o aprendizado escolar. Esquecemos da primazia da experiência. Esquecemos de que a prática é que conduz, sempre, às conclusões teóricas, e não o contrário. A teoria só existe porque o fato a pressupõe. A teoria é arrogante; parece que desdenha a prática. Os teóricos são arrogantes. Os práticos são sábios em primeiro lugar. Primeiro a prática, depois a teoria. Primeiro, o raio partiu a árvore, depois, o cientista foi tirar conclusões sobre o que aconteceu. É por isso que as universidades não formam profissionais.

Anna Paula disse...

e concluindo o que o Nando postou, ouso dizer que o grande desafio e os melhores PHD's estão por aí contradizendo teorias e renovando sabiamente o ar de coisas hermeticamente fechadas nas teorias.
mas não só PHD's sabem das coisas e um exemplo disso tenho dentro de minha sala de aula onde um aluno de apenas 10 anos me provou (contextualmete) que a palavra louco não cabia como adjetivo e sim como substantivo e, sabiamente argumentando, disse que assim o era pois vinha acompanhado de um artigo masculino.
Isso é SABER!